Deputado cobrou a necessidade da desburocratização do estado mineiro.
O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, recebeu o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia de Minas, deputado Thiago Cota (MDB) e a deputada Laura Serrano (NOVO), na segunda-feira (20/5), para uma reunião sobre a necessidade da desburocratização do Estado.
O presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, apresentou aos deputados o Plano de Investimentos – Pacto por Minas, lançado pela FIEMG, que mobiliza os mineiros por meio de suas lideranças empresariais e políticas. Segundo Flávio, é uma proposta suprapartidária, cujo único compromisso é com os interesses de Minas e o seu povo. “O Pacto por Minas nasce exatamente para nortear ações que as lideranças mineiras vão desenvolver a partir de agora, visando devolver ao estado a sua capacidade de crescer de forma sustentada e duradoura. A proposta está estruturada em cinco grandes eixos de atuação – infraestrutura, energia, habitação, saneamento básico e saúde. No total, são 28 projetos e investimentos de R$ 44,6 bilhões, dos quais R$ 20 bilhões originados do setor público e R$ 24 bilhões alocados pela iniciativa privada”, afirmou.
Ao longo da reunião, Thiago Cota apresentou um pouco do trabalho realizado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico ao longo deste primeiro semestre. O parlamentar afirmou que já foram inciadas conversas em prol do desenvolvimento da suinocultura mineira, debates para promover incentivos fiscais dados a montadoras de automóveis e máquinas, para não perder grandes indústrias para outros estados; debates sobre o cavalo manga-larga marchador e a sua importância para Minas Gerais; incentivos para a economia criativa, entre outros.
A importância da mineração para o Estado é consenso entre o presidente da FIEMG e o deputado Thiago Cota, ambos concordam que a mineração deve continuar, mas de maneira segura e sustentável. Flávio Roscoe apresentou dados, afirmando que a indústria da mineração é responsável por 4% do Produto Interno Brasileiro (PIB), por 21% das nossas exportações e pela geração de quase 200 mil empregos diretos e mais de 2 milhões de indiretos. “Frear esse setor, portanto, representa frear o PIB, reduzir o saldo do nosso comércio exterior e desempregar em massa” concluiu.
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