“Era fim de tarde, num dia de férias na praia. Entre risadas de crianças e aperitivos, perguntei ao Gustavo: você já pensou sobre o que vai acontecer com nossos sonhos quando não estivermos mais aqui? A pergunta parecia pesada, mas não era mórbida; transbordava cuidado, como quem quer manter a casa firme diante de tempestades”.
Esse relato é de uma cliente. Foi em uma conversa despretensiosa que ela e o marido perceberam: falar sobre proteção financeira não é sobre medo, é sobre amor. Eles são pais e profissionais que carregam sonhos. Querem que os filhos estudem onde desejarem. Querem que eles, enquanto casal, possam desacelerar o ritmo no futuro sem culpa. E almejam que, mesmo ausentes, deixem mais que lembranças, ou seja, um caminho tranquilo.
Conversamos sobre seguros. Muitas vezes negligenciado, o seguro de vida é um porto seguro em meio às incertezas: evita endividamento, protege patrimônio já acumulado em casos de doenças graves ou responsabilidade civil (essencial para ele, médico cirurgião) e garante que, na ausência de um deles, a família não precise enfrentar o luto somado a dificuldades financeiras. “É como um abraço financeiro para quem fica”.
Falamos também de previdência. É essencial preparar o amanhã com recursos para manter uma vida digna. O INSS é obrigatório e importante, mas insuficiente. A previdência privada é como plantar uma árvore: os frutos vêm com o tempo, mas só colhe quem planta cedo.
Além de construir segurança, a previdência privada oferece vantagens como dedução fiscal no PGBL (até 12% da renda bruta), o que é relevante para quem declara Imposto de Renda no modelo completo. Isso maximiza os recursos para projetos futuros.
Outro benefício é o diferimento fiscal, pagando imposto sobre os ganhos apenas no resgate, o que potencializa ganhos ao longo do tempo. Além disso, a previdência não entra em inventário, o que agiliza o processo para os herdeiros e reduz custos com impostos, como o ITCMD.
Foi uma conversa positiva sobre temas delicados. Todos eles relacionados a futuro, algo sobre o qual não temos controle. E, por fim, falamos sobre herança. Larissa hesitou: “Falar disso agora não é cedo demais?”. Respondi: “Você planeja os sonhos da sua família, por que não planejar o legado?”. Organizar a sucessão evita conflitos, preserva laços e deixa um mapa claro para o futuro.
A conversa terminou com o casal mais tranquilo. Eles entenderam que proteger financeiramente a família não é temer o pior, mas assegurar que o amor tenha continuidade. É como escrever uma carta endereçada ao futuro, onde cada decisão ressoa como um “eu me importo”.
Ao final, refleti: planejar-se para reduzir riscos é cuidar hoje para que nós e aqueles que amamos tenham, no futuro, mais que lembranças – tenham segurança. Se pudesse dar um conselho, diria: “Viva hoje, invista pensando no amanhã. E nunca subestime o poder de um plano bem feito”.
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