Devido ao aumento dos casos atendidos na Policlínica Municipal com suspeita de doença transmitida por alimentos (DTA), proveniente de sintomas como vômito e diarreia, a Vigilância Sanitária alerta a população marianense sobre os riscos do consumo de maionese caseira, produzida em estabelecimentos comerciais da cidade, como bares, lanchonetes, restaurantes e pizzarias.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária, Michelle Azevedo Soares, foi realizada uma ação, juntamente com a Vigilância Epidemiológica, onde foram coletadas amostras para análise laboratorial que identificaram a contaminação da bactéria Salmonela em maioneses produzidas pelo próprio estabelecimento comercial. “O consumo de maionese contaminada pode levar à intoxicação alimentar em vários níveis de gravidade. O que pode levar ao óbito, no caso de idosos, crianças e pessoas com imunidade reduzida ou fragilizada”, alerta a coordenadora da Vigilância Sanitária de Mariana.
A Resolução Secretaria Estadual de Saúde (SES) nº 0124/2003, de 23 de junho de 2003, proíbe o uso de maionese caseira em estabelecimentos comerciais, permitindo oferecer aos consumidores somente maionese industrializada e de forma individualizada, sendo proibida a disponibilização em bisnagas. “Com a chegada do Carnaval há um aumento na comercialização de comidas pelas barracas e ambulantes. É importante evitar o consumo de alimentos de procedência duvidosa, o consumidor consciente é uma peça fundamental nas ações de prevenção da Vigilância Sanitária”, explica Michelle.
A Prefeitura de Mariana, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que a fiscalização dos estabelecimentos será intensificada pela Vigilância Sanitária. Os proprietários que insistirem no uso do produto estão sujeitos às penalidades impostas pelo Código de Saúde do Estado de Minas Gerais, ficando o estabelecimento sujeito a advertência, apreensão do produto e cancelamento do alvará sanitário, além de multa e interdição total do estabelecimento.