O Museu de Artes e Ofícios (MAO) promove mais uma edição do projeto “Ofício da Música”, em Ouro Preto, sob a curadoria de Poti Castro, recebendo o tradicional grupo de samba Zé da Guiomar. No encontro, o quarteto, considerado um dos mais bem sucedidos no cenário musical da noite de Belo Horizonte, apresenta o que há de melhor no samba com inserções de bossa nova e outras tendências. O evento ocorre no dia 20 de novembro, quinta-feira, às 19h30, no Hotel do Teatro (Rua Costa Sena, 307, Ouro Preto). O projeto tem patrocínio da Gerdau.
O grupo Zé da Guiomar é formado por Márcio Souza (vocal e violão), Valdênio (cavaquinho), Renato Carvalho (sax), Totove Ladeira (percussão), e tendo como músicos convidados o trombonista Marcos Flávio e os percussionistas Alexandre Batista e Rodrigo Martins. A fórmula do sucesso é por se tratar de um grupo que possui um instrumental eficiente, arranjos criativos e um repertório cuidadosamente escolhido, que mescla temas próprios e clássicos de várias épocas e tendências. O grupo, que iniciou sua trajetória em 2000, tem como repertório o melhor do samba com inserções na bossa nova. Foi um dos principais responsáveis pelo fortalecimento e renovação do samba na capital mineira.
O Zé da Guiomar lançou, no primeiro semestre de 2012, o CD “Samba Feiticeiro”, que é o terceiro capítulo de uma história discográfica iniciada em 2005, com o disco homônimo, e que teve em “O Samba Tá”, de 2008, seu segundo ato. O grupo apresenta um respeitado currículo com apresentações por diversas cidades brasileiras, como São Paulo/SP, Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Salvador/BA, João Pessoa/PB, Campinas e no exterior, em Buenos Aires /ARG, (BAFIM 2009- Feira Internacional de Música de Buenos Aires), figurando entre os três artistas brasileiros selecionados pelo evento.
Sobre o Ofício da Música
Desde a primeira edição, em julho de 2014, o Ofício da Música em Ouro Preto tem como principal objetivo promover encontros do público com músicos renomados, sempre com entrada gratuita. As atividades culturais são viabilizadas pelo Museu do Oratório e são uma extensão do projeto, que ocorre desde 2007, mensalmente, no Museu de Artes e Ofícios em Belo Horizonte, sob a curadoria de Poti Castro.
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação