O dia 8 de abril é mais um dos muitos que estão marcados na história de Mariana. Nesta data, em 1711, o que ainda era um arraial foi elevado ao título de Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, pelo governador Antonio de Albuquerque. 305 anos depois, a Casa de Cultura e a Academia Marianense de Letras registraram a data com muita alegria, diversão e arte. Uma noite embalada de tradições encantou osconvidados e também os muitos que passaram pela rua Frei Durão.
Por ocasião do lançamento do livro Mariana: aqui nasceram as Minas Gerais, diversas organizações culturais da cidade se apresentaram para comemorar a data de elevação à vila. O evento teve as apresentações da Sociedade Musical União XV de Novembro, do Coral Tom Maior e desfile do Bloco Zé Pereira da Chácara com seus famosos bonecões e do Congado Nossa Senhora do Rosário.
Entre as autoridades presentes, o prefeito de Mariana, Duarte Júnior, e a primeira-dama, Regiane Oliveira. “Neste dia histórico, em que completa 305 anos da elevação de Mariana à Vila, deixo meu abraço ao amigo Roque Camelo, autor da obra que se constitui num importante registro da nossa história centenária. Parabéns a toda Academia Marianense de Letras pelo evento belíssimo”, declarou o prefeito.
Estiveram também presentes Hebe Rôla, professora emérita da UFOP e vice-presidente da Academia Marianense de Letras; dom Francisco Barroso, bispo emérito de Oliveira; Caetano Levi, desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais; Tenente Freitas, presidente da Câmara de Vereadores de Mariana, entre outros.
O livro Mariana: aqui nasceram as Minas Gerais é uma iniciativa da Academia Marianense de Letras, com autoria do professor e ex-prefeito de Mariana, Roque Camelo. A edição e a coordenação editorial ficou a cargo do também escritor Gustavo Nolasco, membro da mesma academia.
“Neste momento em que Mariana se encontra envolta pelas sombras e pela lama, esta obra pode e deve preencher uma lacuna de esclarecimento mostrando a todos as riquezas que Mariana teve no passado, as que tem no presente e as que, de certo, terá no futuro”, disse o professor Roque Camelo.
FOTOS: João Felipe Lolli / PMM