Fecomércio MG aponta que 40% dos consumidores pretendem ir às compras na última sexta-feira do mês (29/11); descontos poderão ultrapassar 50%.
O mês de novembro é marcado tradicionalmente pelas ações de Black Friday, que surgiram nos Estados Unidos e ganharam força no Brasil nos últimos anos. Cada vez mais presente no comércio, a data deve levar milhares de consumidores ao comércio de Belo Horizonte. Segundo a pesquisa elaborada pela Fecomércio MG, cerca de 40% dos consumidores aguardam a chegada da Black Friday para ir às compras e 50% planejam gastar valores superiores a R$ 500 no período.
Neste ano, a Black Friday acontecerá na última sexta-feira do mês (29/11), estendendo-se, em alguns casos, até a segunda-feira seguinte, a chamada Cyber Monday. A cada edição, a ação se consolida no país e atrai novos clientes. “Além das compras planejadas, a data favorece o consumo pela oportunidade, tornando-se um bom momento para que o comércio invista em ações para atrair o consumidor, que, mesmo sem planos de compras, procura por preço e variedade de produtos,” explica o economista-chefe da Federação, Guilherme Almeida.
De acordo com a pesquisa, mais de 62% dos consumidores afirmaram que, mesmo sem planejar, poderão ir às compras, caso os descontos sejam atrativos. Já 42,7% dos clientes querem aproveitar os descontos para garantir os presentes das festas de final de ano.
Os artigos mais procurados serão os eletrônicos (30,1%); eletrodomésticos (21,2%) e roupas, calçados e acessórios (19,9%). Além dos preços mais baixos, as pessoas esperam encontrar mais variedade de marcas e produtos (14,6%), além de facilidade de pagamento (25%).
Comércio mais participativo
Entre os empresários mineiros, 36,3% já se planejaram para a Black Friday, sendo que 15,1% oferecerão descontos acima de 50%. Já 20,4% reduzirão preços entre 45% e 50%. “O percentual de lojas participantes deverá ser maior, uma vez que, até a realização da pesquisa, um expressivo número de empresas ainda não havia definido as iniciativas para a data”, explica Almeida.
As principais ações ocorrerão nos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (62,5%); tecido, vestuário e calçados (58,3%); móveis e eletrodomésticos (56,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (55,0%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação (37,5%).
A expectativa de 24% dos empresários é de que as ações proporcionem um acréscimo nas vendas em torno dos 25% em relação ao volume rotineiro. Além disso, 5,5% das empresas do comércio varejista pretendem contratar funcionários temporários no período, o que corresponde a 15,1% das empresas que farão ações durante a data.
As pesquisas Expectativa para a Black Friday foram realizadas, em outubro, com consumidores da capital mineira e empresários do comércio varejista de Belo Horizonte, Contagem, Betim e Uberlândia, responsáveis pelos quatro maiores Produtos Internos Brutos (PIB) do Estado. Ambas possuem intervalo de confiança de 90% e margem de erro de 5,0 pontos percentuais.
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