A capacitação em dezembro, na Dinamarca, terá a participação de três representantes de Minas Gerais.
Um dos sete Estados brasileiros selecionados pela Transparência Internacional - maior órgão de combate à corrupção do mundo - para participar da criação de um pacto pela integridade dentro do programa de combate à corrupção liderado pela organização, é Minas Gerais. Na última terça-feira (29), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, recebeu o diretor executivo da Transparência, Bruno Brandão, e o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, para discutir o tema e a execução do programa no Estado.
Três representantes de Minas Gerais vão participar de capacitação em dezembro, na Dinamarca, oferecida pelo país considerado o menos corrupto do mundo. Também foram selecionados representantes do Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rondônia e Santa Catarina. A ação é um desdobramento de agenda anterior do governador com a comitiva da Dinamarca, que trouxe a pauta, e a assessoria de cooperação internacional conduziu as negociações.
Romeu Zema destacou, durante a reunião, o interesse de sua gestão em fazer de Minas um Estado cada vez mais transparente. O governador afirmou: “Sabemos que é possível ter uma boa governança e transparência. É de grande interesse nosso participar desse projeto e desejamos ser um dos protagonistas desse plano”.
Segundo o diretor-executivo da Transparência Internacional Brasil, Bruno Brandão, a organização atua em 110 países atualmente, pensando em soluções para o combate à corrupção. A criação de leis, a busca de modelos em todo o mundo e a adoção de políticas públicas adequadas estão entre os focos da entidade. Ele pontuou que: “Recebemos demanda grande, principalmente dos novos governadores eleitos no Brasil, para ter essa agenda de combate à corrupção e de planos de integridade. Existem Estados brasileiros que sequer possuem controladorias internas”.
Rodrigo Fontenelle, controlador-geral do Estado, destacou ações desenvolvidas em Minas pelo setor: “Estamos trabalhando para mudar essa cultura no serviço público e ainda criar arcabouço legal para que as regras de integridade e de transparência sejam permanentes no Estado, independentemente do governante”.
A assessora chefe da Cooperação Nacional e Internacional, Maria Bueno Barbosa, também participou do encontro.
Foto: Divulgação