Nessa segunda-feira (20/06), a Cruz Vermelha Brasileira (CVB) tornou-se líder do Fórum das Sociedades Nacionais de Países de Língua Portuguesa do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. O grupo é formado por Cabo Verde, Brasil, Portugal, Guiné Bissau, Timor Leste, Angola e Moçambique, que unem mais de 300 milhões de habitantes, aproximadamente.
Isso vai fortalecer o compartilhamento de informações e conhecimentos entre esses países, os ajudando a conquistar mais visibilidade para a língua portuguesa, especialmente dentro do Movimento Internacional, através da tradução de documentos; e o Brasil estabelecerá estratégias de comunicação e desenvolvimento dessa área na liderança do Fórum.
“Essa é uma conquista conjunta de todos os nossos voluntários, de todas as filiais e de todas as pessoas que fazem parte do nosso time da Cruz Vermelha Brasileira. Vamos engajar cada vez mais o nosso país como um modelo da causa humanitária dentro do Movimento Internacional, e aumentar ainda mais o alcance da língua portuguesa dentro e fora das sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho”, destaca Júlio Cals, presidente nacional da CVB.
Gerida por Júlio Cals, a Cruz Vermelha Brasileira foi escolhida para assumir o Fórum através do trabalho humanitário desenvolvido pela organização ao longo dos últimos anos no Brasil, e também devido ao processo de rotatividade dos seus membros, formalizado entre os países em reuniões estatuárias, em Genebra, na Suíça. “É algo inédito e de extrema importância para fortificar esses países, que tanto necessitam da ajuda humanitária”, complementa Cals, que está em seu segundo mandato na presidência da CVB.
Sobre a Cruz Vermelha Brasileira
A Cruz Vermelha Brasileira é uma das mais de 190 Sociedades Nacionais que compõem o Movimento Internacional de Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Fundada em 5 de dezembro de 1908, é constituída com bases nas Convenções de Genebra, das quais o Brasil é signatário. É uma associação civil, sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, independente, declarada pelo governo brasileiro de utilidade pública internacional, de socorro voluntário, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde. Tem como missão atenuar o sofrimento humano sem distinção de raça, religião, condição social, gênero e opinião política.
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