Na passagem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais apresentou recuo de 4,4 %, sendo o 4º mês de recuo consecutivo. A taxa média nacional de vendas do varejo recuou 6,1%, com resultados negativos em 26 das 27 Unidades da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Acre (-17,5%), Rondônia (-12,0%) e Maranhão (-8,3%).
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de 3,4%, acima da média nacional (1,2%). Houve predomínio de resultados positivos em dezenove das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Roraima (15,8%), Piauí (14,1%) e Pará (13,5%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, se destacaram: São Paulo (1,8%), Minas Gerais (4,8%) e Santa Catarina (4,0%).
Na variação acumulada no ano, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 1,2%, sendo que 18 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Pará (9,4%), Maranhão (7,7%) e Amazonas (7,3%). Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 3,5%.
Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 1,2%, sendo que 18 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Pará (9,4%), Maranhão (7,7%) e Amazonas (7,3%). Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 3,5%.
Em síntese, a trajetória dos indicadores divulgados pela Pesquisa Mensal de Comércio ao longo do ano de 2020 foi marcada pela influência da atual pandemia de Covid-19. No caso do volume de vendas no varejo, na comparação mês contra mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, após variações no primeiro bimestre, o comércio passou a registrar quedas cujas amplitudes foram as maiores da série no campo negativo. A partir de maio, o varejo iniciou trajetória de recuperação por seis meses seguidos, atingindo patamares recordes históricos. Nos últimos meses do ano, o indicador da margem vê seu ritmo diminuir muito por conta de pressões inflacionárias em produtos alimentícios, com impacto no setor de hiper e supermercados. Na comparação interanual, o comércio experienciou consecutivamente ritmo positivo pelos setes últimos meses do ano, o que contribuiu para que o varejo fechasse 2020 acumulando 1,2% de variação, quarto ano seguido no campo positivo, sendo o menos intenso, em termos de magnitude, do período.
Em Minas Gerais, apenas quatro das 11 atividades investigadas apresentaram avanço na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para o comércio varejista, com destaque para Artigos Farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosmético (22,2%), hipermercados e supermercados (4,9%) e combustíveis e lubrificantes (4,6%). Por outro lado, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (-34%) e móveis (-7,4%) apresentaram os maiores recuos. Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou avanço de 14,5% e o setor de material de construção apresentou avanço de 0,5%.
Foto: Divulgação