Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou para 81,3%.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 0,4 ponto na passagem de setembro para outubro. Essa foi a primeira queda depois de cinco altas consecutivas do indicador, que mede a confiança do empresário do setor brasileiro de serviços.
Com a queda, o indicador chegou a 87,5 pontos em uma escala de zero a 200, e continua abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro deste ano), quando registrou 94,4 pontos. Seis dos 13 segmentos pesquisados tiveram recuo na confiança.
A queda foi puxada pelo Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro e que caiu 3,2 pontos, passando para 95,7 pontos e voltando a se situar abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020).
Já o Índice da Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o presente, subiu 2,6 pontos e passou para 79,5, mantendo a trajetória crescente desde maio.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços caiu 0,5 ponto percentual e chegou a 81,3%.
“A grande cautela dos consumidores e a incerteza sobre a evolução da pandemia sugerem que o setor ainda enfrentará dificuldades para retornar ao ritmo de recuperação observado do início do ano”, disse, no Rio de Janeiro, o economista da FGV Rodolpho Tobler.
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