Em coletiva virtual realizada na quinta-feira, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, prestou solidariedade aos familiares das mais de 5 mil vidas perdidas para a covid-19 no estado. E informou que, como forma de homenagear essas vítimas e os profissionais de Saúde, nas próximas três noites começando na quinta (27), o Palácio da Liberdade e o auditório JK, ambos em Belo Horizonte, serão iluminados com a cor verde. A iluminação diferenciada permanecerá por três noites consecutivas.
Até o momento, Minas registrou 205.942 casos confirmados da doença e 5.049 óbitos. Na coletiva, Amaral destacou o empenho de todos os profissionais envolvidos no enfrentamento à epidemia, contribuindo para a recuperação de 169.967 mineiros.
“A recuperação é um esforço coletivo. Minas Gerais vem desenvolvendo um trabalho para controle da epidemia e, até aqui, conseguimos achatar a curva de contaminação e evitar a perda de muitas vidas”, afirmou o secretário.
No que se refere à situação da covid-19 no estado, ele pontuou que, neste momento, há uma tendência de equilíbrio, com indicação para redução de casos. “Esse cenário, da mesma forma que configura a passagem pelo platô e uma possível indicação de redução, também aumenta a necessidade de comprometimento de cada um com os cuidados individuais para o controle da epidemia”, explicou.
Atualização
O secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, atualizou os números do plano Minas Consciente. “Até o momento, o plano conta com 563 municípios aderidos, o que representa mais de 13 milhões de pessoas impactadas. As macrorregiões com mais adesão são a Centro-Sul, com 47 municípios, de um total de 51, a Sudeste, com 74 cidades, de um total de 94, a Leste, com 49 de 51, e a Noroeste, com 18 municípios de um total de 33”, informou.
Passalio anunciou ainda o avanço das macrorregiões Centro, Vale do Aço e Noroeste e Jequitinhonha para a onda amarela.
“Esse avanço para a onda amarela foi possível graças ao estudo, realizado nos últimos 15 dias, que permitiu considerar a rede suplementar de Saúde nos indicadores avaliados para liberação das ondas. Minas possui a terceira maior cobertura de planos privados e os quase 700 leitos de UTI dessa rede representam um reforço importante”, explicou Passalio.
Ainda com relação ao Plano, Carlos Eduardo Amaral destacou a relação entre o nível de adesão das macrorregiões e o desempenho apresentado frente à epidemia.
“Percebemos que os municípios que aderem ao Minas Consciente aproveitam a qualidade técnica da SES, materializada por meio das normatizações e orientações do plano. As regiões que têm maior número de municípios no Minas Consciente apresentam um desempenho melhor, com menor incidência da doença e menor taxa de ocupação de leitos. Dessa forma, reforçamos que o avanço das ondas não é simplesmente uma determinação da SES, mas sim uma conquista de cada região e cada cidadão que está fazendo a sua parte”, concluiu o secretário.
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