Em 2015, o prefeito de Mariana, Duarte Júnior, em evento na Unesco, na embaixada do Brasil em Paris, reforçou o potencial de Mariana para se tornar Patrimônio da Humanidade. Após retornar ao Brasil, em uma reunião na Cidade Administrativa com o secretário de Cultura de Minas Gerais, à época Ângelo Oswaldo, e o representante da Unesco no Brasil, a solicitação do título pelo prefeito foi feita formalmente.
Desde então, a administração pública tem investido no patrimônio histórico da cidade, para preservar as origens de Minas Gerais, estado que nasceu entre as montanhas de Mariana. A primeira vila, primeira capital, sede do primeiro bispado e primeira cidade a ser projetada em Minas Gerais. São muitos os motivos para a cidade ser reconhecida e receber o título.
Nunca o patrimônio histórico foi tratado com tanto carinho e cuidado, como nos últimos anos. São mais de 40 milhões investidos pela administração pública na preservação e valorização da história marianense. Entre as obras contempladas estão a restauração da Igreja São Francisco de Assis, a reforma da Casa do Conde de Assumar e a implantação do Museu da Cidade, a restauração da Câmara Municipal, a restauração da Igreja de Cachoeira do Brumado, a restauração da Igreja de Santa Rita Durão, o cabeamento subterrâneo em todo Centro Histórico e muito mais.
Mariana já possui a chancela internacional de Memória do Mundo, concedida pela Unesco, pelo acervo documental do Arquivo Histórico da Casa Setecentista de Mariana (AHCSM), que fica sob a guarda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Seu conjunto Arquitetônico e Urbanístico já é tombado pelo Iphan, desde 1945, e a cidade é qualificada como Monumento Nacional.
Foto: Pedro Ferreira / Divulgação