A Samarco retomou neste ano seu Programa de Visitas em Germano, Ubu e Matipó com o intuito de mostrar as iniciativas voltadas para aprimorar a segurança e esclarecer as dúvidas sobre as ações para retomada de sua operação, que será sem utilização de barragem de rejeitos. Em 2019, foram mais de 1200 visitantes, entre estudantes, familiares de empregados e representantes de comunidades, mineradoras, poder público e sindicatos.
A programação das visitas inclui o Centro de Monitoramento e Inspeção (CMI), que opera 24 horas por dia, sete dias por semana. Ele integra o Sistema de Monitoramento, que conta, atualmente, com cerca de 840 equipamentos de última geração para acompanhar as estruturas geotécnicas da Samarco em Minas Gerais e no Espírito Santo.
A tecnologia empregada no CMI foi, inclusive, elogiada pelo embaixador da Austrália no Brasil, Timothy Kane, que esteve no Complexo do Germano em setembro deste ano. “O futuro da mineração no Brasil vai ser mais positivo e estou muito otimista depois desta visita, pois reconheço que as mudanças que vi aqui são bem parecidas com as vividas atualmente na Austrália”, destacou Kane na ocasião.
Para o gerente de Comunicação e Relações Institucionais da Samarco, Rodolpho Samorini, o Programa de Visitas é um importante canal de relacionamento da empresa. “Ele permite que tenhamos um diálogo próximo e transparente com públicos diversos, desde as comunidade vizinhas até as pessoas com interesse mais técnico, como estudantes e profissionais de outras mineradoras. Entendemos que esse intercâmbio de conhecimentos é fundamental para o desenvolvimento do nosso setor”, pontua.
Justamente com o intuito de contribuir com a formação dos novos profissionais da mineração que a Samarco recebe hoje, dia 28, em Ubu, os alunos do curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Pitágoras para conhecer o complexo industrial, incluindo a quarta usina de pelotização – que será reativada com a retomada – e as instalações portuárias.
Também em novembro, 26 alunos do sétimo e oitavo período do curso de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) estiveram no Complexo de Germano para uma visita técnica. Junto com o professor Hernani Lima, eles conheceram o trabalho que foi feito de preparação da Cava de Alegria Sul para disposição dos rejeitos e o Sistema Integrado de Segurança.
“Fomos bem atendidos e recebemos informações aprofundadas como solicitamos, primordiais para que os alunos vejam como opera uma indústria e qual é a aplicação prática do que eles estudam em sala de aula”, avalia Lima.
Foto: Divulgação / Samarco