A operação depende das instituições financeiras, segundo o governador de Minas Gerais.
Qualquer previsão sobre as datas de conclusão da operação financeira, com antecipação de recursos do nióbio pelo estado, e de pagamento do 13º salário dos funcionários públicos está desautorizada pelo governador Romeu Zema (Novo). Sem conseguir esconder a irritação com o questionamento da imprensa, na tarde da última quarta-feira (20), Zema recomendou que os repórteres perguntem aos bancos.
Ele ainda comparou a operação envolvendo a Codemig a um empréstimo para a compra de um caminhão junto aos bancos. O governador disse que: "Não temos data limite. Vocês vão ter de perguntar aos bancos. Perguntem aos bancos que estão participando da operação, que eles vão dar detalhes".
Ao enfatizar que seu governo está fazendo todo o esforço possível para pagar a gratificação neste ano, Zema disse que a estimativa de prazo de quatro semanas para concluir a operação pode enfrentar percalços: "Ninguém que chega lá (nas áreas de empréstimo dos bancos) para financiar um caminhão tem previsão da data que o banco libera".
O governador falou sobre o assunto durante a abertura da Semana Internacional do Café, que começou na última quarta-feira (20) e se estendeu até esta sexta-feira, no Centro de Convenções Expominas. Zema também agradeceu aos deputados estaduais pela aprovação, em primeiro turno, do projeto que autoriza a operação para pagamento do 13º salário dos servidores.
Foto: Maria Pereira / AG